Olá!
Vamos porongar?
Começo fazendo uma pergunta: cadê a Promotoria da Saúde no caso da Nefrologia da Fundhacre?
Os doutos estão acompanhando a situação?
Se não estão, deveriam.
Na minha opinião, o governo de Gladson Dançarino Cameli está cometendo um crime contra a saúde pública ao querer fechar o hospital especializado.
Responsável direto pela instalação da nefrologia no Acre, o ex-governador Tião Viana até firmou parceria com a iniciativa privada.
Mas a parceria era para ampliar o atendimento.
Nunca para prejudicar os pacientes.
Mas o Acre do absurdistão vive um processo de desmonte.
Revoltados e desamparados, os pacientes nefrologia ameaçam sair às ruas para bloquear as principais avenidas que vão para a Fundhacre.
Querem chamar a atenção da sociedade e das autoridades para o drama a quem foram submetidos.
Pelo o que sei , houve uma reunião com o secretário de Saúde, Pedro Zambon.
Ao contrário do que dizem, os pacientes não aprovaram as mudanças.
O secretário teria dito que foi feito concursos para médicos virem trabalhar no Acre, mas e nenhum médico quer trabalhar na nefrologia.
Eu tenho vídeos da reunião.
Dá para ver quando um assessor diz que falta material e transfere a culpa para o fornecedor.
Gente, é muita falta de sensibilidade.
Há pacientes idosos que não querem mais fazer o tratamento.
Pararam porque não querem ficar nas clínicas fazendo hemodiálise das 6h às 22h.
E disseram que preferem morrer, em vez de irem para não ir às clínicas.
Veja bem!
Preferem morrer.
Agora vem um fatos muito curioso.
Foram gastos mais de três milhões de reais no setor de nefrologia para reformar o espaço.
Na verdade, três milhões e quatrocentos mil reais.
É muito dinheiro investido para fecharem a nefrologia.
Você acha isso justo, Dançarino Cameli?
Esses pacientes pedem que a Nefrologia funcione 24 horas por dia, 7 dias por semana, assim como funciona a UNACON.
Não é muito.
O Acre mergulha profundamente no processo de desmonte.
É uma pena.
Não quero nem imaginar que há interesses econômicos envoltos nessa transação.
Fui!
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Vida que segue.
Acorda, Ministério Público!
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