Nada é tão ruim, que não possa piorar.
Pacientes de municípios do interior do Estado estão desistindo de fazer o tratamento em Rio Branco porque o governo praticamente fechou as casas de apoio que serviam para acolher essas pessoas.
A maioria são pessoas humildes, que chegavam à capital e tinham a acolhida por profissionais, que faziam os devidos encaminhamentos.
O governo do Estado não se posiciona, além de ter extinguido as secretarias de Assistência Social e Direitos Humanos.
Somente na sexta-feira, 5, o governador sancionou a lei que dispõe sobre a concessão de subvenções sociais pelo Poder Executivo, para o exercício 2019, em favor de entidades civis sem fins lucrativos na área de assistência social e na área da saúde.
A lei, por si só, não garante o retorno à normalidade.
É preciso mais, muito mais.
Para ter efetividade, o governo terá que necessariamente celebrar termo de subvenção com as entidades o qual deverá estabelecer as obrigações dos partícipes, devendo ser apresentado plano de trabalho compatível com a atividade a ser desempenhada.
Uma das profissionais declarou que todos os dias tem que conviver com uma situação triste, pois, quando consegue passagem e consulta, os pacientes preferem desistir do tratamento por não conseguir vaga de apoio.
A casa de apoio do Universitário dava todo amparo. Os pacientes tinham direito à alimentação e ao transporte. As funcionárias, que foram demitidas, marcavam consultas e davam todo o apoio.
Isso acabou.