Semana passada, a Assembleia Legislativa recebeu a visita de agentes da Polícia Federal.
Os policiais não foram a passeio e muito menos convidados para tomar um cafezinho.
O objetivo era outro.
Foram procurar documentos e ouvir depoimentos de servidores.
A visita foi motivada por uma decisão de juiz federal, que, no mesmo instante, coletava depoimentos de testemunhas de defesa do envolvidos na Operação Hefesto, desencadeada no ano passado.
O juiz percebeu várias contradições dos depoentes e determinou que os agentes fossem coletar mais informações in loco.
A Operação Hefesto levou à cadeia a empresária e presidente estadual do PTB no Acre, Charlene Lima, e outras pessoas que foram apontadas como cúmplices.
Charlene Lima e cúmplices foram flagradas tentando subornar funcionários públicos federais.
Também foram presos servidores que ocupavam postos estratégicos na Assembleia Legislativa, haja vista que a empresa de Charlene Lima era detentora do contrato de publicidade do Poder.
Na medida em que a operação se aproxima de uma definição, policiais vão descobrindo um emarando de ilegalidades, que podem levar os implicados à cela.
Há indícios e provas de vários esquemas que permitiram o desvio de dinheiro público para o enriquecimento ilícito.
Ciente da situação, a atual mesa diretora deverá tomar medidas duras para aumentar o controle e fortalecer a transparência dos atos no Legislativo estadual.
Resta esperar o que vem da caneta judicial.
Foto: Sérgio Vale.
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