Esquema teria funcionado durante as gestões de Tião Fonseca, Zenil Chaves e Luiz Felipe Aragão
Essa a imprensa acreana não divulgou.
Não se sabe se foi por conveniência ou por falta de interesse em checar.
Na manhã de hoje, sob o comando do delegado Pedro Resende, a Polícia Civil desencadeou a Operação Castelo de Água, que visa apurar o desvios superior da R$ 2,5 milhões no Depasa.
Foram cumpridos nove mandato de busca e apreensão, um sequestro de bem e sete medidas cautelares.
Sete empresas foram beneficiados pelo esquema e há indícios de envolvimento de agentes públicos.
“Essas empresas emitiam notas fiscais falsas, pessoas de dentro do Depasa faziam a confirmação dessas notas. Isso trouxe prejuízo ao Estado”, explicou o delegado.
Segundo fonte do Portal, a atual diretora-presidente do órgão, Waleska Dessoti, não tem participação no esquema.
O mesmo não se pode dizer do seus antecessores.
Todo o esquema ocorreu durante as gestões de Tião Fonseca, Zenil Chaves e Luiz Felipe Aragão.
Todos foram indicados pelo senador Marcio Bittar.
Não há confirmação direta do envolvimento dos ex-gestores.
Preso sob a acusação de pagar mais de meios milhão de reais à sua própria empresa, Tião Fonseca foi demitido e mantém relações próximas a Marcio Bittar.
Zenil Chaves também foi exonerado.
Também indicado por Bittar, Luiz Felipe Aragão foi nomeado por Gladson Cameli no cargo de secretário de Desenvolvimento Urbano e Regional, um dos feudos do senador na estrutura do governo.
Outro personagem interessante na história é Francisco Fritz Dimas Mendonça, que deixou o Depasa para exercer o cargo de diretor de Patrimônio da Santa Casa da Amazônia.
A Santa Casa da Amazônia é aquela onde Marcio Bittar promete aplicar R$ 126 milhões por meio de emenda parlamentar.