Medo no busão – Rio Branco registrou quase 100 assaltos em ônibus, no primeiro semestre de 2019

A sensação de insegurança é constante na capital acreana.

Os bandidos decidiram que não basta assaltar comércios ou pessoas perambulando pelas ruas.

Evoluíra e, definitivamente, pegaram o pique das grandes cidade.

Desta vez, as vítimas são os usuários de transporte público.

Nos primeiros seis meses de 2019, já foram contabilizados 94 assaltos a ônibus, em Rio Branco.

Preocupado com os constantes assaltos, o presidente do Diretório Central do s Estudantes da Universidade Federal do Acre, Richard Brilhante, pediu socorro à autoridades nas suas redes sociais.

A prefeita Socorro Neri foi ao secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo César Rocha, pediu medidas mais efetivas.

Segurança pública foi tema forte na campanha. O governador Gladson Cameli e o seu vice Wherles Rocha venderam uma panaceia.

A dupla garantiu trazer segurança ao povo acreano, mas não é o que vemos no centro e bairro da capital e nem no interior do estado.

Só no último fim de semana a Policia Civil registrou quatro arrastões.

O Portal do Rosas conversou com alguns usuários do transporte coletivo, que apresentaram algumas soluções para a problemática, que vão desde policiais fardados ou apaisana dentro dos ônibus, viaturas percorrendo algumas linhas consideradas de maior incidência de assaltos, policiais nos terminais de entre outros pontos que poderiam auxiliar na segurança para o usuário do transporte coletivo.

Diante de várias alternativas, a duvida é: falta inteligência ou é puro descaso do poder público?

O secretário de Justiça e Segurança Pública, ao assumir o posto, disse veementemente que em 10 dias o problema seria resolvido.

Mas não ocorreu da forma que o coronel aposentado relatou.

Na semana passada, o mesmo voltou a dizer que a falta de segurança seria solucionada no segundo semestre deste ano.

Por conta da falta de segurança, usuários de transporte público em Rio Branco estão sendo lesados e amedrontados semanalmente ao fazer uso dos ônibus.

“Uso todos os dias o ônibus para ir a faculdade. Moro no São Francisco, e graças a Deus. não fui assaltada, mas minha vizinha teve a infelicidade de estar dentro do transporte coletivo em um momento que teve o arrastão. Hoje ele utiliza serviços de aplicativo para ir trabalhar. Estou amedrontada com a sensação de que a qualquer momento um arrastão pode ocorrer comigo dentro do ônibus”, declarou a estudante Kethilen da Silva.

Mais um fim de semana se inicia. O medo, a insegurança de quem utiliza esse transporte é constante. Até as autoridades resolverem fazer algo para a nossa população o que nos resta é pedir proteção divina, pois a dos homens fica só em promessas sem fundamentos.


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