Há coisas que podem ser consideradas bizarras.
Uma delas é que desde fevereiro de 2014 a Justiça acreana tenta intimar, sem sucesso, o engenheiro agrônomo Jarbas Anute.
Ele foi acusado e processado por desacatar um policial militar, no dia 23 de novembro de 2013.
Durante abordagem no trânsito, Anute atacou o policial com palavras de baixo calão, dizendo que o mesmo não valia nada e que iria matá-lo mais cedo ou mais tarde.
Sem conseguir intimar Anute por meio presencial, o Ministério Público Estadual requereu, no dia 23 de março de 2015, que a notificação fosse realizada por meio de edital.
No dia 14 de maio de 2015, o juiz Danniel Gustavo Bonfim determinou que o processo fosse suspenso até que Anute fosse intimado.
No dia 10 deste mês, a juíza Louise Cristine Lopes Santana suspendeu novamente o processo por não localização do réu.
Despacho da magistrada: “Assim, aguarde-se o decurso do prazo da suspensão, devendo a Secretaria realizar, periodicamente, buscas no sistema para localizar o atual paradeiro do denunciado”.
Não precisa procurar em nenhum sistema, doutora!
Jarbas Anute acaba de ser nomeado pelo governador Gladson Cameli para ocupar o cargo de secretário adjunto de Planejamento.
Despacha diariamente no 4° andar do Palácio das Secretarias, no centro de Rio Branco.
A Justiça só não o acha se não quiser.
Anute não é primário. Ele e a direção não se dão bem.
Em março de 2011, após ter ingerido bebida alcóolica, Anute atropelou e matou uma senhora nas proximidade da Gameleira.
Foi condenado a dois anos e meio, mas cumpriu a pena em liberdade.
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O condenado engenheiro agrônomo teria chegado ao governo por indicação do deputado Roberto Duarte, que diz ser contra sentenciado ocupando cargo público.
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