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A poucos dias do Dia da Criança, Gladson Cameli continua brincando de governar e readmite todos os 340 demitidos

Gladson Cameli já é história.

Nunca, em toda a história do Acre foi visto um governante tão irresponsável como ele.

Nem o ditador Edgar Pedreira de Cerqueira, que costumava subir as escadarias do palácio Rio Branco sob os efeitos do álcool e dos adornos modelo Waldick Soriano, agiu com tanta falta de sobriedade.

Cameli tornou-se professor em ensinar como se bagunça um estado.

Ha pouco mais de uma semana, o “gunvernador” demitiu 340 pessoas no seu governo.

Foi tudo por pura represália aos deputados, que derrubaram os seus vetos a oito projetos de lei.

Mendacioso, Cameli declarou que usou a caneta para adequar o Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal.

O homem sem palavra fala muito, mas cumpre pouco.

Em edição extra do Diário Oficial, tal qual fez para exonerar, trouxe todo mundo de volta.

Mas há coisas sérias a serem tratadas.

A demissão dos 340 cargos comissionados em retaliação à derrubada de vetos governamentais revela mais uma vez a prática nefasta do governo Cameli de fazer graça com o chapéu alheio, no caso, com o dinheiro do contribuinte.

Não é a primeira vez – e pelo visto nem será a última , a não ser que o Ministério Público do Estado tome uma providência, caso entenda cabível– que o governador do Estado “demite” ocupantes de cargos em comissão e. após certo tempo (uma semana, dez dias e até um mês), publica decreto “tornando sem efeitos” o decreto de demissão.

Ocorre que “o declaro sem efeitos” do governador gera efeitos terríveis nos cofres do Estado, transferindo para o cidadão , para cada pessoa que mora no Estado, os custos da “brincadeira” política, ou seja; de arcar com o pagamento de salário para quem ficou em casa, de quem não trabalhou.

Quando o governador demite cargos em comissão que não possuem vínculo efetivo com o Estado, os servidores demitidos não podem frequentar os órgãos públicos em que trabalhavam e, ao mesmo tempo, passam a “gozar férias” forçadas.

Ficam sem desempenhar qualquer atividade relacionada ao cargo comissionado que ocupava.

Ao serem readmitidos. como se nada tivesse ocorrido, o contribuinte paga o salário como se o ocupante do cargo em comissão tivesse trabalhado integralmente o período.

Para se ter uma idéia, com base em dados divulgados pelo próprio governo, que estimou a economia com as demissões dos 340 cargos comissionados em R$ 1,3 milhão, o prejuízo a ser coberto pelo contribuinte, caso os ”sem efeitos” do governador seja realizado apَs uma semana, é de 325 mil reais. Em duas semanas, o custo da “graça” chega a 650 mil reais.

Eu faço a graça e você paga a conta: é o lema da atual gestão.

http://diario.ac.gov.br/download.php?arquivo=KEQxQHI3IyEpRE8xNTY5NjM0OTMwODgwNy5wZGY=

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