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Gladson não é imbatível: governador cai 17% em três meses e tem a maior rejeição entre os candidatos

Publicada na última quinta-feira, a pesquisa realizada pelo Instituto Real Time Big Data merece ser mais bem analisada do que os números apresentados sugerem.

Encomendada pela afiliada da Rede Record, a TV Gazeta, a pesquisa não oferece motivos para aqueles que despontam na frente comemorarem antecipadamente.

Há um longo caminho a ser percorrido até o dia da eleição.

De concreto, duas observações.

A primeira é que o governador Gladson Cameli desidratou 17 pontos percentuais em três meses.

Em levantamento divulgado pelo mesmo instituto em agosto deste ano, Cameli apareceu com 62% das intenções de votos. Nesta, caiu para 45%.

A segunda observação é que Gladson Cameli não é imbatível, como setores da imprensa e a alguns analistas chegaram a aventar.

As movimentações recentes do governador deixam clara a sua preocupação com o que poder vir no pós-pandemia.

Até agora, Gladson foi protegido pela covid-19. Embora não tenha feito nada de extraordinário, conseguiu vender a imagem de uma pessoa atuante para salvar vidas e combater o vírus.

A verdade é outra. Embora tenha prometido investir R$ 113 milhões e comprar mais de um milhão de doses de vacina, o governador nada fez.

Está chegando a hora de confrontar a mentira com a verdade.

A tendência é que a desidratação aumente, pois o governo não tem o que mostrar além dos benefícios às empresas do Amazonas e os alarmantes casos de corrupção.

Há poucos dias, o governador tentou se reconciliar com setores que estão insatisfeitos com a sua falta de gestão.

Acenou para os profissionais em Educação, mas o impasse continua justamente por falta planejamento e compromisso com a verdade.

Gladson Cameli também se reuniu, no bairro Mocinha Magalhães, com lideranças evangélicas. Ouviu verdadeiros sermões e, com a desfaçatez que lhe é peculiar, pediu desculpas e ajuda.

Uma hora esse estilo malandro de fazer política, de prometer e não cumprir, de vender uma imagem falsa de humildade, se esgota.

A queda de 17% é sinal claro do esgotamento.

Gladson Cameli é o campeão de rejeição, com 27%, seguido por Jorge Viana (24%),  Sérgio Petecão (15%), Jenilson Leite ( 8%)  e David Hall ( 4%).

Foram entrevistadas, por telefone, nos dias 29 e 30 de novembro,  600 pessoas

Brancos e nulos somam 10%, e pessoas que não souberam ou não opinaram representam 9% do total.

 O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidas pessoas dos municípios de Brasileia, Cruzeiro do Sul, Feijó, Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Rodrigues Alves, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá e Xapuri.

 

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