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Gladson Cameli volta a prometer o que não pode; Estado arrecada cerca de R$ 300 milhões por ano com ICMS dos combustíveis

“Maria vai com as outras” é como são chamadas as pessoas que não têm vontade própria, que são altamente influenciáveis e não lutam para fazer valer aquilo em que acreditam.

Temos a nossa “Maria” acomodada na principal cadeira da administração estadual.

Governadores do Brasil estão travando um briga aberta com o presidente Jair Bolsonaro, em torno do preço dos combustíveis,

Cheio de bravata, Bolsonaro afirmou que reduzirá a zero os tributos federais sobre o produto se os governos estaduais fizerem o mesmo com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

As declarações de Bolsonaro provocaram reação imediata e enfática de alguns governadores mais ricos do que o Acre.

João Doria (PSDB-SP), por exemplo, classificou a afirmação de “populista” e acrescentou que a iniciativa de cortar tributos deveria partir do governo federal.

Bolsonaro afirmou que está disposto a zerar os impostos federais sobre os combustíveis se os governadores zerarem o ICMS. “Está feito o desafio aqui. Se toparem, eu aceito.”

De forma pouco responsável, o presidente acrescentou que tem um “problema” com combustíveis, mas “pelo menos a população já começou a ver de quem é a responsabilidade”.

Doria, governador do Estado mais rico Brasil, foi duro com Bolsonaro. “O presidente tem, nesse caso, um comportamento que não é adequado ao presidente da República”, reagiu. “Ele não pode jogar no colo dos governadores a responsabilidade pelo preço dos combustíveis.”

Segundo o governador, o governo federal concentra 67% da tributação no país. “Se o presidente está tão entusiasmado, tão motivado, ele que faça o primeiro gesto. Elimine os impostos sobre combustível e, aí sim, os governadores vão avaliar o tema do ICMS.”

Na contramão dos demais governadores, o governador do Acre, Gladson Cameli, deve estar nadando em dinheiro.

Cameli, segundo reportagem publicada em site local, declarou que irá rever a cobrança do ICMS sobre o combustível num dos estados mais pobres do país.

Ainda segundo a reportagem, o governador irá a Brasília assinar um documento neste sentido no próximo dia 11.

Não é verdade.

É desnecessária a medida em nível nacional. Trata-se de mais uma imprecisão por absoluta falta de conhecimento e de compromisso com a verdade.

Caso o governador bravateiro decidisse cumprir a palavra, a perda de receita anual do Acre seria em torno de R$ 300 milhões.

Convenhamos que as Finanças estaduais não suportariam tamanha perda. Perda essa que impactaria nos combalidos cofres das prefeituras.

Alguém precisa cobrar mais responsabilidade do rapaz, que deveria tomar uns conselhos com o seu aparentemente amigo João Dória. Afinal, se é para ir com as outras, que siga o melhor caminho.

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vale a leitura