Adelaide Fátima foi autuada diversas vezes por fiscais do órgão ambiental
Pode ser apenas impressão, mas parece que a pressão dos pecuaristas por mais flexibilidade na fiscalização das atividades ambientais surtiu efeito.
No momento em que há pressão mundial contra a politica do meio ambiente implantada pelo governo brasileiro, o governador do Acre parece afinado com o desmonte das estruturas.
Gladson Cameli, o mesmo governador que no ano passado concedeu licença para desmatar, acaba de demonstra que está pouco preocupado com o que virá no futuro.
Fez um nomeação que, a grosso modo, pode ser comparado a colocar mucura para cuidar do galinheiro. Sem querer ofender ou dizer que a pessoa nomeada irá tentar comer as galinhas ou fazer algo ilícito.

Mas a gestão pública tem que vir acompanhada de essência e aparência.
No Diário Oficial de hoje, Cameli nomeou a senhora Adelaide de Fátima Gonçalves de Oliveira para o cargo de diretora-executiva do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).
Teoricamente, a nomeação não teria maiores problemas. Afinal, por ser dono da caneta, Gladson Cameli monta a sua equipe com quem quiser.
O que chama a atenção, porém, é atividade da nomeada.
Ela é presidente do Sindicato dos Madeireiros do Acre. Será que terá a devida isenção para fiscalizar a sua própria atividade?
Adelaide Fátima é personagem conhecida no meio empresarial e políticos do Estado. Durante os governos petistas da Frente Popular, ela vivia rondando os gabinetes, jurando fidelidade aos governantes.
Agora, fez a transição rápida.
Esteve na linha de frente apoiando os candidatos apoiados pelo governador nas eleições do Sebrae e da Federação das Indústrias do Estado (Fieac). Foi derrotada nas duas.
nova diretora-executiva foi autuada diversas vezes por infringir a legislação ambiental. As autuações foram feitas justamente por fiscais do Imac.