O ditado de que se está chorando de barriga cheia cai como uma picanha bem assada na situação do governo. Como uma luva.
Há muito tempo Cameli se submeteu a cirurgia de redução de estômago, mas sempre há espaço para comer ou beber um pouco mais.
De janeiro a março deste ano, já entrou no cofrinho de Cameli quase R$ 1 bilhão, somente do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A última parcela do mês março foi de R$ 101.123,070,70. A soma dos três depósitos deste mês foi de R$ 269.797.393,93. O FPE de março deste ano foi superior a 15,43% do mesmo mês de 2018, que teve o valor de R$ 233.723.996,94.
Os números vão combatendo o discurso de Cameli de que o Estado está quebrado, de que herdou um rombo. O seu principal problema será o da Previdência Estadual, que teve a situação agravada porque, no fim da década de 1990, o governo da época fez a opção de extinguir o Fundo Previdenciário.
O discurso era de que o dinheiro seria para a construção de casas populares, que nunca foram construídas.