Cheio de lamúria, Gladson Cameli (Progressistas) vestiu a rouba de coitadinho durante entrevista à uma emissora de televisão local, na manhã de hoje.
Na verdade, o governador não é entrevistado. Ele “joga vôlei”.
O entrevistador levanta, Cameli corta.
Pois bem, no jogo de hoje o rapaz que dança revelou que desde dezembro do ano passado não pede a benção do seu pai, o empresário Eládio Cameli.
Ele está impedido pela Justiça de manter contato com o seu genitor.
Gladson Cameli mergullhou a própria família naquele que pode ser o maior escândalo de corrupção da história do Acre.
Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Ptolomeu, cujo alvo principal foi o governador
A PF acusou Cameli de ser chefe de uma organização criminosa, que desviou R$ 828 milhões do erário.
Durante o “jogo de vôlei, o governador disse que confia na Justiça.
Terá oportunidade de provar essa confiança na próxima quarta-feira, 18, quando a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá se reunir.
Responsável pelo processo, a ministra Nancy Andrighi pautou o julgamento dos recursos interpostos pelo advogados de Gladson Cameli.

Gladson Cameli não batalha para provar a inocência. Quer enterrar as investigações usando supostos erros de investigação da PF.
Um dos álibis, segundo divulgado pela imprensa, é usar o filho do governador, de apenas seis anos de idade, como escudo.
Até quarta-feira haverá muitas especulações.
Serão longos dias de espera.