Assessoria
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), disse no discurso de abertura dos trabalhos legislativos nesta quinta-feira (1) que “apesar das conquistas citadas” na Mensagem Governamental, apresentada pelo governador Gladson Cameli (PP) é preciso ressaltar a baixa capacidade de execução.
“É salutar dizer que, apesar das conquistas citadas e do trabalho aqui descrito, o governo do nosso Estado tem demonstrado baixíssima capacidade de execução. E isso acontece, apesar dos muitos e volumosos recursos disponíveis e, apesar da significativa ampliação do número de cargos comissionados. De tudo que estava previsto de investimentos para 2023, o governo executou menos de 20%, causando enormes prejuízos à economia local. Foi por isso que a indústria que mais cresceu, foi a indústria da “carona’”, pontuou.
Edvaldo Magalhães disse ainda que não faz oposição desmedida, mas sempre pautada na verdade e na ética parlamentar. “No entanto, a oposição, que sempre nos propomos a fazer, não é uma oposição estúpida ou tola, que bate sem saber porquê ou aponta sem saber para onde. Fazemos oposição com honestidade e muito trabalho”.
Ao fazer uma análise rápida sobre a retomada do crescimento do Brasil sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Edvaldo mencionou que o Acre tem sido contemplado com investimentos como é o caso da recuperação da BR-364, esquecida pela gestão do então presidente Jair Bolsonaro: “O Governo do presidente Lula prestigiou o Acre com investimentos no estado, retomou programas sociais que aquecem os sonhos das nossas famílias mais humildes e está melhorando a situação de todos, com a recuperação do valor do salário e da renda dos trabalhadores, além do controle da inflação, especialmente dos alimentos”.
Ao encerrar sua fala, Edvaldo Magalhães não deixou de mencionar sobre a Operação Ptolomeu. Disse que o Acre hoje vive um ambiente de incerteza e instabilidade, criado pelo próprio governo, com a possibilidade iminente de afastamento do governador Gladson Cameli do cargo, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão de fortes indícios de desvios e graves relatos de corrupção que vieram à tona com a operação Ptolomeu, deflagrada pela Polícia Federal.
“Esse ambiente, criado pelo próprio governo, precisa ser resolvido para que possamos avançar no que realmente importa. E, apesar de os cochichos serem baixos demais, quase inaudíveis, nós sabemos que está todo mundo de olho no dia 22 de fevereiro, quando o Superior Tribunal de Justiça mudará ou não o tom dessa prosa. Precisamos virar essa página e superar esse balaio para que o Acre possa avançar nas mais diversas áreas! E ao que pese a nossa postura garantista e democrata, seguiremos aguardando às decisões da Justiça”, pontou.
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