Uma comitiva composta por deputados e o secretário de Indústria, Comércio e Tecnologia desembarcou em Porto Velho, Rondônia, com o objetivo de apresentar as vantagens e o potencial para exportação por meio do corredor interoceânico do Acre com o Peru.
Alguns questionamentos emergem diante dessa iniciativa. Será que os empresários de Rondônia já não conheciam essa possibilidade? Será que eles, que já obtêm lucros consideráveis por meio do transporte local, se arriscariam a aderir a uma nova rota?
Essas perguntas se justificam diante do histórico do projeto da Ponte do Madeira, que foi apresentado como a grande solução para a economia acreana, mas até o momento não trouxe mudanças significativas.
Apenas reduziu o tempo de espera entre as margens do rio. Agora, surge a proposta de que Rondônia seria uma opção mais vantajosa para exportação do que o trajeto atualmente utilizado pelos empresários. Mas será que esses profissionais desconheciam essa alternativa?
Essa situação parece mais uma jogada política do que uma estratégia concreta para impulsionar a economia regional. O desenvolvimento da indústria acreana, por exemplo, continua estagnado, sem avanços significativos.
O setor da construção civil, que poderia gerar empregos e impulsionar a economia local, parece não receber a devida atenção do governo, que pouco tem feito para impulsionar projetos nessa área.
Já estamos no terceiro mês do verão, e ainda não há licitações ou investimentos em andamento. A sensação é de que tudo está parado, e essa inércia governamental é lamentável.
A realidade é que o Estado vive de ilusões, vendendo promessas vazias para a população. É triste constatar que a miséria e o desemprego só aumentam, enquanto a corrupção se alastra por todo o governo. Infelizmente, a população parece estar anestesiada diante dessa situação, e as consequências desse descaso continuam a ser sentidas.
É preciso uma mudança urgente de postura por parte das autoridades, visando ao verdadeiro desenvolvimento econômico e social da região. Apenas assim poderemos sair desse ciclo de estagnação e desigualdade.
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