Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp), ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) apontam que a violência no Acre sofreu uma elevação nos casos de homicídios nos três primeiros meses de 2019, se comparado ao mesmo período de 2018.
Janeiro, fevereiro e março de 2018, foram registradas 58 mortes violentas, ou seja, homicídios. Sendo que em 2019, esse número subiu para 65 homicídios e dois latrocínio, elevando o número para a casa de 67 mortes violentas.
Em 2019, o Acre ficou acima da média nacional que registrou uma taxa de 5,39/ 100 mil habitantes. A média por aqui foi de 7,71/100 mil habitantes, nestes três primeiros meses do ano.
Os vizinhos Amazonas e Rondônia fecharam o primeiro trimestre com médias de 5,73/100 mil habitantes e 6,66/ 100 mil habitantes, abaixo da média acreana.
Levando em consideração que em Rondônia o contingente populacional é superior ao Acre, com quase 2 milhões de habitantes, o número de pessoas assassinadas nos três meses foi de 117 homicídios. Enquanto que no Acre, com 800 mil habitantes, 67 pessoas perderam a vida de forma violenta.
Se olharmos para o Amazonas, que tem mais de 4 milhões de habitantes, o número de mortes não chega a 240 homicídios os três do ano.
Os números obtidos no Acre são expressivos e reflete o pânico em que vive os acreanos, com assaltos, mortes nas ruas, comerciantes sitiados. Todo esse cenário tem afetado não só a vida cotidiana dos acreanos, mas também a economia.
Os dados do Sinesp preocupam e colocam em xeque o trabalho da cúpula da Segurança Pública para debelar a onda de violência vivenciada no Estado.
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