Dificilmente terá sessão na Assembleia Legislativa hoje.
A ordem é causar um apagão de quórum, com o fito de evitar a leitura do requerimento para a instalação da CPI da Energisa.
O governo está tendo uma adversária de peso para barrar a investigação da cobrança abusiva da energia elétrica no Acre: a opinião pública.
Proposto pelo comunista Jenilson Lopes, o requerimento conta com 13 assinaturas.
Oito são suficientes para ser instalada.
Ao esvaziar o quórum, o governador quer ganhar tempo para convencer deputados a retirarem as assinaturas.
Aproveitarão, também, para reprogramar as estratégias.
A definição ficará para depois da Páscoa.
A família do governador tem milhões em contratos no ramo de energia no Amazonas e no Mato Grosso.
Sempre há possibilidade de um ótimo negócio ser prejudicado.