Não havia nada escrito, mas funcionava como uma regra valorizar as pequenas empresas locais durante as obras da Expoacre.
Essa regra perdurou por quase duas décadas. A Secretaria de Obras exigia isso dos organizadores.
Este ano não vai ser igual àqueles que passaram.
O governo Gladson Cameli não só mudou a regra: trouxe uma empresa do Distrito Federal.
Todas as empresas acreanas foram preteridas. Pequenas, médias e grandes.
Quem está fazendo tudo é a Murano Construções. Ela papa tudo porque o atual governo é incapaz de fazer processo de licitação.
A Murano já tem quase R$ 30 milhões em contratos com o governo, que aderiu uma ata do Instituto Federal Goiano, no valor de R$ 56 milhões.
Chama a atenção o silêncio do Sindicato da Construção Civil, que sempre cobrou postura dos governos da Frente Popular.
Estão todos calados, como se temessem represália.
Não é por coincidência, mas o presidente do Sindicato, Carlos Afonso Cypriano, é da equipe de governo, exercendo a presidência da Junta Comercial do Estado.
Vai, Murano! Mãos à obra.