Como Rocha vai pedir a cabeça do comandante da PM, se o convite a Mário Cézar foi dele?

Bem informado, o jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge publicou algo que merece ser visto além das palavras.

Segundo Moreira Jorge, o vice-governador Wherles Rocha estaria esperando o retorno do governador Gladson Cameli para pedir a cabeça do comandante da Polícia Militar, Mário Cézar Freitas.

Notícia estranha, deveras estranha.

O major não tem que pedir a cabeça de ninguém.

Mário Cézar chegou ao comando exatamente por ter sido convidado pelo vice-governador.

Desde a campanha, o governador deixou claro que o controle da Segurança Pública seria do major.

Em sendo verdadeira a informação do jornalista, o vice-governador está se acovardando, querendo terceirizar uma tarefa sua.

O conflito do vice com o comandante não é por omissão de Mário Cézar.

Muito pelo contrário.

Queriam uma marionete, o coronel está longe de ser manipulado.

Todos sabiam que é um oficial correto, linha dura.

O erro de Freitas é ter apertado na escala. De pôr os policiais na rua.

As medidas adotadas desagradaram. Podem tirar voto de quem fez dos quartéis currais eleitorais.

O alerta foi ligado no QG do vice-governador.

Como não teve coragem de assumir publicamente, o major usa as suas forças auxiliares dentro das associações militares.

Diretor da Secretaria de Segurança Pública, o presidente da Associação dos Militares do Acre, Joelson Dias, foi o mais incisivo nos ataques.

Dias é quase umbilicalmente ligado ao vice-governador.

O que está em jogo não é a preocupação com a segurança da população.

O jogo jogado é o da política.

Se for esperto, Cameli falará o seguinte para o seu vice: “Quem pariu Mateus, que o embale”.

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