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VÍDEO: A um mês para a eleição, campanha escancara guerra entre governador e o vice

Contagem regressiva.

Falta um mês para as eleições.

É uma campanha tiro curto.

Em meio à uma pandemia, os candidatos têm pouco tempo para vender os seus sonhos à população.

Rio Branco nunca teve tantos candidatos a prefeito como agora.

Candidatos a vereador nem se fala.

São sete candidatos a prefeito, a famosa conta de mentiroso.

O número excessivo de candidaturas é algo novo.

Nunca aconteceu algo semelhante.

Acontece agora porque a legislação acabou com as coligações proporcionais e obrigou os partidos a lançarem candidaturas majoritárias.

Fica a impressão de que até o eleitor está confuso.

O eleitor se acostumou à polarização entre o vermelho e o azul.

Essa multiplicidade de candidatos trouxe a multiplicidade de cores.

Somente o vermelho ficou no lugar.

Manteve o vermelho, vermelhusco, vermelhão.

O azul se fragmentou e está em várias tonalidades.

E vou dizer uma coisa: está um verdadeiro samba do criolo doido.

Aliados há menos de dois anos estão se digladiando numa disputa de vida ou morte.

Vivem 2020 com os olhos espichados para 2022.

Para tentar ganhar o coração do eleitor, tem gente caprichando nas mentiras e nas promessas mirabolantes.

Convenhamos, mentiras e promessas mirabolantes em disputa eleitoral não são novidades.

Nesse período parece que Gepeto construiu centenas de pinóquios e soltou na cacaia.

Sorte deles é que não há detector de mentiras.

Um “mentirôtremo”.

Tem candidato prometendo asfaltar todas as ruas da capital, começando logo por cem quilômetros.

Esse candidato, com sotaque gaúcho, diz que o seu senador irá alocar recurso no Orçamento-Geral da União para essa empreitada.

É aquele senador Copa do Mundo, que só aparece no Acre para buscar mandato a cada quatro anos.

Tolo é quem acredita nessa história para boi dormir.

O buraco é mais embaixo.

Outro, que há décadas não trabalha e, consequentemente não produz, jura que irá investir pesado na pavimentação de ramais.

Patranha pura.

Ou melhor dizendo: mentira deslavada.

Esse mesmo candidato diz que irá levar assistência técnica aos produtores, por meio de parceria com a Emater.

Ele presidiu a Emater, não fez nada e nem deixou saudade.

Tem tucano prometendo transformar a capital em um agradável ninho.

Na televisão, o candidato de sobrenome japonês, faz promessas mirabolantes.

Age como se ainda fosse reitor da Universidade Federal do Acre e contasse com o apoio dos presidentes e parlamentares petistas, que vitaminaram a sua gestão na reitoria.

A realidade é outra, professor!

Tem candidata maquiando a cidade em cores amarelas.

Tenta colocar outras luzes no seu mandato sem brilho.

Quer, em tão pouco tempo, fazer o que não conseguiu em quase dois anos.

Essa candidata, aliás, foi à televisão criticar programas executados na gestão do governo passado.

Ela não estaria onde está se não fosse o ex-governador Tião Viana e o ex-prefeito Marcus Alexandre.

Mesmo assim faz criticas indiretas à dupla.

Bocado comido é bocado esquecido.

Cuspir no prato que comeu é péssimo.

Tem até gente dizendo assim:

– O que ela fez com o PT e o PC do B irá fazer com o governador Gladson Cameli.

Há sabedoria na frase.

Único candidato no campo dos partidos mais à esquerda, o candidato Daniel parece Zen demais.

Uma hora terá que ser mais agressivo.

Terá que mostrar as contradições dos seus adversários.

Ficar apenas no campo do bom moço pode ser bom em convento, na politica isso não cabe.

Ainda teremos um mês de campanha.

Está difícil para os candidatos levarem as suas mensagens a um número maior de eleitores.

As organizações criminosas decidem quem pode ou não pode fazer campanha em vários bairros.

O Estado há muito tempo perdeu o monopólio da força.

Emissoras de televisão avaliam se realizam ou não debates.

A afiliada da Rede Globo já anunciou que não irá realizar.

É a que tem maior audiência.

A campanha, de concreto, escancarou a briga entre o governador Gladson Cameli e o vice-governador Wherles Rocha.

Rocha se comporta como um líder de oposição.

Militar, atira para todos os lados.

Gladson continua sendo Gladson.

Por enquanto, o candidato do vice aparece à frente nas pesquisas.

O governador continua com um apoio meia-boca à prefeita.

Gladson Cameli, na verdade, não entrega nem o seu voto à Socorro Neri.

Ele tem domicílio eleitoral em Cruzeiro do Sul.

Até o próximo dia 15 muitos serão os que sonharão com o céu, mas podem acordar no inferno.

Segundo Dante, no portal de entrada do inferno há um alerta para que toda esperança seja ali abandonada.

Daí, os seres humanos criam esperanças, mesmo que falsas, para não viverem no inferno.

Mas há coisa inevitáveis….

Mesmo sabendo que a esperança é a última que morre.

Vou finalizar com duas ironias.

A primeira diz respeito a senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima.

Chico Rodrigues é amigo do presidente da República e foi flagrado com trinta mil reais escondidos nas nádegas.

Estava com o cofrinho cheio de dinheiro sujo.

Olha, já vi muita gente falando em lavar dinheiro, mas sujar foi a primeira vez.

Coisa da nova política.

A outra diz respeito ao governador.

O avião em que Gladson Cameli viajava teve que fazer pouso de emergência porque uma ave atingiu a turbina da aeronave.

Será que essa ave era um tucano?

Será???

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vale a leitura