Olá, meninos e meninas do Acre, do Brasil e do mundo.
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Hoje é terça-feira, vinte e cinco de agosto de dois mil e vinte.
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Pronto!
Se depender dos deputados, Jesus não irá para o céu do TCE.
Numa manobra capitaneada pelo Palácio Rio Branco, a base aliada do governador Gladson Cameli vetou o nome da auditora fiscal Maria de Jesus Carvalho para o cargo de conselheira.
Ela iria substituir José Augusto de Araújo, que morreu há cerca de dois meses.
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O argumento para a não aprovação de Jesus foi o da idade.
Ela tem 65 anos.
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O motivo real é outro.
É político.
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Se não houvesse uma pedra constitucional no meio do caminho, o governador iria atropelar e apresentar o nome que lhe interessa agora.
A cúpula do governo até pensou em mudar a lei, mas não tem como.
Há impedimento na Constituição.
Penso que Maria de Jesus deverá buscar os tribunais para garantir o que lhe é de direito.
Há jurisprudência nesse sentindo.
Só que há controvérsias.
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Mas, enquanto isso, o governador também não poderá agir como pretende.
Se não for de Jesus, a vaga pode ser do João.
Falo de João Isidro de Melo Neto, o procurador-chefe do Ministério Público de Contas.
Ele é o procurador mais antigo.
Não há com mudar.
Ele não tem sessenta e cinco anos.
Esse drible seria perigosos ao extremo.
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Essa mexida para tirar Jesus do páreo, porém, é só uma no complicado tabuleiro.
Para atingir o seu objetivo, o governador teria que afastar dois membros do TCE.
Um já foi.
O governo crucificou Maria de Jesus sem dó.
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Daqui para a frente, com a decisão da Assembleia Legislativa, a meta é trabalhar para que algum conselheiro decida se aposentar e deixar o paraíso terreno.
Não é fácil.
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Deixar de ser conselheiro e se aposentar é perder prestígio e poder.
Fala-se que o conselheiro Walmir Ribeiro estaria disposto a vestir o pijama.
Acho difícil, mas tudo é possível.
Semana passada, Gladson Cameli esteve no prédio onde o conselheiro mora.
Foi convidada o jovem advogado Eduardo Ribeiro, filho de Walmir, para concorrer a vice-prefeito, na chapa da prefeita Socorro Neri.
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Tudo pode ser sinal.
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Caso Walmir Ribeiro se aposente, o jogo começa a ser definido.
Todo o processo, até agora, foi conduzido pela Casa Civil do governador.
Em tese, o nome indicado seria o do chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, correto?
Errado.
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Segundo fonte super bem informada, o nome que Gladson Cameli pretende emplacar como conselheiro é de um cunhado.
E não é de um cunhado qualquer.
É o bacharel em Direito Nicolau Cândido Júnior.
Nicolau Cândido Júnior é o presidente da Assembleia Legislativa, onde tudo se decide.
E ainda tem gente dizendo que cunhado não é parente…
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A verdade é que, caso essa manobra vingue, Gladson Cameli terá a garantia da aprovação das suas contas com tranquilidade.
Terá na corte o mentor Antonio Malheiro, o primo Cristovão Messias e o cunhado Nicolau Júnior.
Ele teria que fazer besteira demais para ser condenado.
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