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Sigamos.
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Gripezinha no pulmão dos outros é refresco.
Testado positivo para o novo coronavirus, Jair Bolsonaro faz dois exames cardíacos por dias.
Quer saber o motivo dos exames?
Faz isso para testar os efeitos colaterais da cloroquina.
Sim, ele tem medo dos efeitos do remédio que tanto elogia.
Bolsonaro pode fazer exame cardíaco a hora que quiser.
E quem não pode e segue o seu conselho de tomar cloroquina?
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Li matéria de jornalista ligado ao Palácio Rio Branco que é quase impossível de acreditar.
Segundo o jornalista, em reunião fechada com os membros do seu partido, o governador Gladson Cameli não teria sido tão firme no declarado apoio à prefeita Socorro Neri.
Teria pedido, segundo a matéria, apenas para os seus correligionários não chutarem à prefeita.
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Se o relato for verdadeiro, será Gladson sendo Gladson.
Aquele que fala uma coisa sentado, mas não sustenta a palavra quando levanta.
Está gravado que a sua candidata é a prefeita.
Ficará feio se recuar sem explicação.
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Sinceramente, creio que o governador não tem poder para peitar o seu partido, embora tenha o poder da caneta, mas lhe falta autoridade.
Na hora da decisão, pode deixar a prefeita sem o apoio.
A não ser que saia do PP.
Ai a história seria outra.
Mas quem acredita em Gladson?
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Toda essa confusão no campo governista tem um culpado: o governador.
A sua completa incapacidade de liderar.
Falta-lhe autoridade e habilidade política.
Há 18 meses no cargo, ele conseguiu implodir a aliança partidária que o levou ao governo.
No processo eleitoral que se avizinha, o MDB – nas duas principais cidades do Estado (Rio Branco e Cruzeiro) – caminha em sentido contrário às opções do governador.
Os medebistas irão com Fagner Sales, em Cruzeiro do Sul, e o deputado Roberto Duarte, em Rio Branco.
O PSDB, do vice Wherles Rocha, também fará percurso oposto ao governador nas principais cidades do Acre.
Já o PSD, do senador Petecão, fará incursão no processo eleitoral com o PP do próprio governador Gladson Cameli, que despreza o candidato de seu partido, o neo progressista Tião Bocolom – personagem que já perambulou por quase todas as siglas do espectro político brasileiro.
Em casa quem muitos mandam, a orgia faz morada.
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Depois da irmã se eleger deputada federal, o vice-governador terá um irmão como candidato a vereador.
É a familiocracia dominando a politica acreana.
A família Rocha não está sozinha nesta onda.
O senador Sérgio Petecão se empenha em emplacar a esposa como candidata a vice-prefeita de Rio Branco e tem uma irmã que concorrerá à reeleição de vereadora.
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales vai lançar o filho a prefeito da segunda maior cidade do Acre, tem a filha deputada federal e a esposa deputada estadual.
Alguém lembra de um filho, filha ou outro tipo de parente dos irmão Jorge e Tião que se candidatou enquanto eles estiveram no poder?
Eis a diferença.
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O negócio está feio mesmo.
Se até a Energisa recorreu a empréstimos para pagar dividas contraídas durante a pandemia, imagine nós, os pobres seres mortais, que vivemos constante no apagão financeiro.
Resta esperar que a luz encontrada pela empresa não seja aumentar a tarifa a ser pagar por todos nós.
Desliga a luz.
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Sérgio Petecão é um bom frasista.
E sobre essa confusão criada por Gladson Cameli, ele saiu com essa boa:
“Só acho que um governador é para apagar incêndio. Não para andar com um tambor de gasolina”.
Pega foooogo, Cabaré!
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Até mais.
Vida que segue.
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