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Ulisses Araújo não exercerá nenhum cargo no governo de Bolsonaro; salário do coronel continuará sendo pago pelo contribuinte acreano

Sempre atenciosa para vender patralha à população, parte da imprensa acreana anunciou que o coronel da Polícia Militar Ulisses Araújo “será o segundo homem da Secretária Nacional de Segurança Pública”.

Deram importância demais a um fato que não é verdadeiro.

É o típico discurso pícaro, malandro.

O próprio ofício assinado pelo secretário nacional, Guilherme Gaspar de Oliveira, enviado ao secretário de Estado de Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha, põe a história por terra.

Gaspar Oliveira deixa bem claro que Ulisses Araújo não exercerá nenhum cargo ou função no governo federal.

Revela que o coronel atuará como servidor mobilizado, assessorando ao secretário nacional.

É fato que Araújo irá assessorar Gaspar de Oliveira na implementação do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que é tido como prioritário pelo governo federal.

Essa falta de nomeação para um cargo federal tem os seus motivos. É não são por puro desprendimento.

Como coronel da Polícia Militar do Acre, Ulisses Araújo ganha R$ 22,3 mil por mês. Dificilmente a administração federal teria como lhe pagar salário maior ou equivalente.

A família do coronel também tem empresa que mantém contrato com o governo federal. Uma nomeação poderia prejudicar os negócios de vigilância patrimonial.

A cessão do coronel é por um ano. Neste período, ele poderá receber muitas diárias viajando pelo país com o contribuinte acreano pagando os seus vencimento.

Essa ausência parece injustificada num momento em que o Acre precisa muito de especialistas em segurança pública para combater a criminalidade que toma conta do Estado.

A história revela que Ulisses Araújo gosta de se manter longe do Acre, embora tenha concorrido ao governo.

No governo passado, por exemplo, passou uma boa temporada estudando nos Estados Unidos, com a maioria das despesas custeadas pelo erário.

O seu companheiro de cursos, coronel Marcos Kinpara, deu a contribuição para combater a violência.

Já Ulisses Araújo nunca pôs tão propalado conhecimento na área em prática. Não será desta vez que o fará.

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