A situação está tensa pelas bandas da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE).
Fala-se, inclusive, num provável pedido de demissão da secretária Socorro Neri.
Professora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Socorro Neri assumiu a pasta há pouco mais de um mês.
Derrotada nas eleições municipais do ano passado, quando tentou renovar o mandato de prefeita de Rio Branco, Neri foi convidada pelo governador Gladson Cameli e aceitou o cargo.
Segundo fonte, Cameli lhe prometeu autonomia na montagem da equipe.
Entre a promessa e a realidade há uma distância grande.
Assentada na cadeira de secretaria, a ex-prefeita começou a perceber que a sua autonomia é reduzida.
Viu, por exemplo, o diretor de Gestão José Rêgo ser exonerado e, em menos de três dias, retornar ao cargo porque o governador revogou o decreto de exoneração.
A falta de autonomia está em todos os lugares.
No setor de transporte, o nome escolhido chegou se declarar chefe, mas perdeu o posto porque o atual ocupante da chefia é irmão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Ribamar Trindade.
Dissabores não param de acontecer.
Quando era prefeita, Socorro Neri pediu o cargo de secretário municipal de Educação ao então comunista Moisés Diniz.
O pedido não foi por acaso. O desempenho de Diniz era fraco.
Agora, num rearranjo na equipe, Gladson Cameli decidiu acomodar Moisés Diniz como subsecretário de Educação.
Socorro Neri conhece e sabe que Diniz não é dado ao trabalho árduo.
Esteve no posto no governo do petista Tião Viana e no atual, sem, muitas vezes, dar as caras no local de trabalho.
Não será surpresa se, em defesa da sua biografia, Socorro Neri confirmar o que vem sendo dito na “Rádio Corredor” e pedir para sair.
Seria uma lição.
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