Pelo Brasil a fora e boa parte do Acre, a maioria dos mais de cinco mil prefeitos está fazendo verdadeiros malabarismos políticos e administrativos para fecharem as suas contas.
Diversos gestores, embora possam concorrer à reeleição, estão avaliando se tentarão ou não concorrerem para obter novo mandato.
Mas há aqueles que parecem ignorar a crise e demonstram, pela sua ações, que têm dinheiro a rodo para gastar.
Esse parece ser o caso do prefeito da histórica cidade de Porto Acre, o recém convertido ao PP Bené Damasceno.
Pelo que foi publicado no Diário Oficial, Damasceno pretende fazer uma “revolução”, na sua imagem.
O prefeito homologou o pregão eletrônico que visa gastar a nada desprezível quantia de R$ 1,3 milhão com matérias gráficos, visuais, carimbos e cópias de chaves.
A homologação chama a atenção porque Porto Acre é um dos municípios mais problemáticos do Estado. Conta com diversos núcleos urbanos, que necessitam de intervenção permanente do poder público municipal.
Como falta menos de um ano para o fim do atual mandato, dificilmente a prefeitura irá conseguir consumir tudo o que será contratado.
Certamente os órgãos de controle irão acompanhar tudo com a lupa que o caso exige.