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PF investiga laranjal do DEM no Acre; investigação pode chegar ao deputado Alan Rick

A Polícia Federal desencadeou a Operação Cítrus no Acre. Não falou nome de partido nem de candidato. Mas a investigação vai chegar no laranjal do DEM e pode sugar a força do deputado federal Alan Rick.

É no Acre que está a detentora do voto mais caro do Brasil. Nas eleições de 2018, Candidata a deputada estadual pelo Acre, a policial militar Sônia de Fátima Silva Alves (DEM) obteve apenas seis votos.

O problema não foi a votação pífia. O X da questão é que ela recebeu R$ 279,6 mil para fazer campanha e contratou 72 fornecedores. Cada voto saiu por R$ 46 mil.

O fato chamou a atenção da Justiça. A imprensa nacional deu destaque ao fato. A Polícia Federal está apurando.

Foram cumpridos oito mandados de busca em Rio Branco, além de oitivas de testemunhas e investigados.

O nome da operação faz referência a expressão que se popularizou para denominar candidaturas fictícias, as quais passaram a ser chamadas de candidaturas-laranja.

Segundo release da Polícia Federal encaminhado à imprensa, o objetivo de aprofundar as investigações sobre possível prática de crimes eleitorais, associação criminosa, desvio de recursos eleitorais e fraude na prestação de contas (caixa dois eleitoral), além de lavagem de dinheiro.

De acordo com as investigações, representantes locais de um partido político teriam ocultado, disfarçado e omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres.

O partido é o DEM de Alan Rick.

Conforme determinação do TSE, 30% dos valores do fundo eleitoral devem ser empregados na campanha de candidatas do sexo feminino.

Entretanto, há indícios de que os valores foram aplicados de forma fictícia, objetivando o desvio para livre aplicação em outras finalidades.

“Uma possível candidata laranja teria recebido mais de R$240.000,00 do fundo eleitoral, entretanto recebeu apenas 6 votos. Em alguns municípios nos quais houve contratação de cabos eleitorais e coordenadores de campanha, essa candidata não teve sequer 1 voto”, relata o texto da assessoria da PF.

Também houve pagamento de aluguel de vários veículos, mas nenhuma despesa com combustível registrada na prestação de contas.

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