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“O nosso diferencial é que aprendendo a respeitar e a conviver em aliança com a floresta”, salienta Francisco Piyãko

Texto de Arison Jardim

O entrevistado do Beco sem Saída desta semana é Francisco Piyãko, liderança do povo Ashaninka e coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (Opirj).

https://youtu.be/JTyAIYBXXoA

De onde veio

Filho da seringueira Dona Piti e do indígena Antônio Piyãko, chefe da aldeia Apiwtxa, Francisco e os irmãos representam a união de dois povos acreanos tradicionais na luta política e social.

Mais velho dos irmãos, Francisco esteve sempre à frente da busca de organização e fortalecimento do seu povo. Unidos, os ashaninkas passaram por diversas fases e atualmente conseguem ter total gestão de seu território, em um modo de vida tradicional e em harmonia com a floresta.

Mas, ao mesmo tempo, estão organizados socialmente para as questões além dos limites de seu território, como a execução de projetos socioambientais na aldeia e nas comunidades do entorno, como a Reserva Extrativista do Alto Juruá.

Em 2015, os ashaninkas foram o primeiro povo indígena a acessar recursos do Fundo Amazônia de forma direta. O projeto Alto Juruá executou mais de R$ 6 milhões, envolvendo as comunidades indígenas e não indígenas localizadas no entorno da Terra Indígena Kampa do Rio Amônia. A promoção do manejo e produção agroflorestal foram a base da iniciativa.

Para além dos rios e da mata

Seja em encontros internacionais sobre a questão climática e ambiental, seja em debates com as comunidades indígenas sobre a autonomia de seus movimentos, Francisco Piyãko aponta sempre a importância da organização social para a garantia de qualidade de vida.

Piyãko foi assessor e secretário do governo do Estado para os Povos Indígenas, entre 2003 e 2010. Em seguida, assessorou a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai) na gestão de Márcio Meira, durante um momento de aproximação do governo Federal com os povos indígenas.

Em seguida, o líder ashaninka passou a atuar com o movimento indígena e organização do seu povo fora da esfera governamental.

“O nosso diferencial é que aprendendo a respeitar e a conviver em aliança com a floresta”, salienta

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