Nenhuma linha.
Zero palavra.
Sem pauta.
As empresas de comunicação do Acre vivem os seus piores dias.
O fantasma de demissões de profissionais ronda as redações. A principal fonte de recursos secou.
O governo do Estado tirou da pauta a história do contrato de empresa de publicidade. Não há qualquer movimento.
O contrato anterior venceu em março. Poderia ter sido prorrogado, mas não foi.
O pior para os empresários do ramo é que nem o edital para abertura de licitação foi elaborado.
Pela sua importância e grau de concorrência, um processo desse não transcorre em menos de seis meses. Isso se não houver recursos, o que sempre acontece.
Cameli ganha tempo e fragiliza os veículos de comunicação. Faz a turma comer migalhas na sua mão. E faz acenos generosos para poucos.
A maioria dos profissionais em comunicação apostou na mudança. Boa parte caminha para ficar desempregada.
Empresários também foram gentis com Cameli. Gentileza que não está sendo retribuída.
Por enquanto, o único furo é nos cofres dos veículos de comunicação.
E é um furo grande.