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Instabilidade santa – Convênio com a Santa Juliana vence domingo; tem gente de olho na herança

Quem procurar o Hospital Santa Juliana para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de segunda-feira, corre o risco de sair mais doente. Doença agravada pela frustração.

E não será pegadinha do dia da mentira.

Mantido há décadas, o convênio do governo do Estado com a Diocese, responsável pelo hospital, terá fim no domingo.

Avisado pelo bispo dom Joaquin Pertiñez, o governo parece não está dando a importância que a situação requer.

Mas o caso é grave.

Segundo fonte do Portal do Rosas, representantes do governo chegaram a oferecer uma redução de 25% nos custos do convênio. O que foi rechaçado pelos religiosos.

O Santa Juliana não é um equipamento de saúde qualquer. Além da tradição, tem importância fundamental no atendimento à população.

O hospital é responsável por cerca de 300 partos por mês, tem cinco leitos de UTI neonatal, cinco leitos de UTI adulto, bem como realiza as cirurgias cardíacas, cateterismo e marca-passo.

Mas, enquanto o impasse se agrava, há outros movimentos suspeitos.

Administrador da unidade privada chamada Prontoclinica, o ex-vereador Carlos Beiruth anunciou a implantação de UTI e maternidade na unidade.

Fonte do Portal do Rosas garante que o ex-vereador José Alex começou a adquirir equipamentos para instalar maternidade na Santa Casa de Misericórdia.

Beiruth e Alex são próximo ao governo. O segundo, inclusive, acabou de ser escolhido como um dos integrantes da Administradora da Zona de Processamento de Exportação.

O bispo e alguns padre também se aproximaram demais de Cameli na eleição. Deixaram de lado a neutralidade.

Beiruth e Alex caminham para ganhar. A Diocese para perder.

Há muito dinheiro envolvido na história.

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