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Governo quer trazer de volta IMC e IDM, mas não é por caridade; extinção dos institutos imobilizou quase R$ 100 milhões

A Lei Complementar 355, de 28 de dezembro do ano, foi sancionada pelo ex-governador Tião Viana. Trata-se da decantada reforma administrativa tanto falada pelo rapaz Cameli.


Não há uma vírgula que não tenha contado com o aval do atual governador e da sua equipe de transição. Mas, como age conforme sobra o vento, não demorou muito para o rapaz perceber que precisa reformar a reforma.


Ficou claro que, no afã de fazer politicagem, emperrou a máquina administrativa e, ao extinguir órgãos estratégicos, inviabilizou a movimentação e o recebimento de milhões de reais.

São exemplos da barbeiragem e da incompetência da atual gestão as extinções do Instituto de Mudanças Climática (IMC) e Instituto Dom Moacyr (IDM).


A canetada da extinção deixou parado quase R$ 100 milhões.
É hora de dar ré e ressuscitar os institutos. A ressurreição deve estar no projeto de reforma da reforma que será enviado à Assembleia Legislativa.

Com a morte do IMC, o governo de Cameli ficou impedido de, simplesmente, movimentar os recursos do banco alemão KFW. O instituto era o responsável pela coordenação técnica do contrato do banco com o governo do Acre. Tudo consta no contrato assinado, no valor de 30 milhões de euros, durante a COP-23.

Quem assinou o contrato foi Tião Viana. A assinatura de Viana garantiu R$ 50 milhões. O dinheiro está imobilizado.

A situação do IDM não é diferente. O governo passado deixou, para investimento no Mediotec, Pronatec, E-tec e Prisional cerca de R$ 24 milhões.


Há outros R$ 16 milhões, do convênio Brasil Profissionalizado, para serem investidos em obras de ampliação da escola em saúde Maria Moreira, em Rio Branco, e João de Deus, em Plácido de Castro.

Até hoje, todo recurso recebido, seja para realizar os cursos ou obras, foi em nome da razão social Instituto Dom Moacyr. O IDM era vinculado à Secretaria de Educação e Esportes e tinha autonomia administrativa, pedagógica e financeira.


Quem sabe até o fim do mandato, Cameli aprende alguma coisa.

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vale a leitura