Menos de uma semana após ter dado um presente de grego aos servidores públicos, com a aprovação do pacote de maldades do governo na Assembleia Legislativa, Gladson Cameli ataca de Papai Noel.
Filaucioso, o governador do Acre afirmou que pediu todas as cartas das crianças encaminhadas aos Correios e disse que ele mesmo dará os presentes.
Cameli, inclusive, declarou que consultou à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) par ver a legalidade do ato com marca de proselitismo político.
Mesmo sem dizer se a PGR deu parecer favorável ou não, o governador declarou: “Já mandei comprar”.
Ora, até onde é de domínio público, os Correios ainda estão recebendo as carrinhas das crianças carentes. O governador, portanto, não sabe o que foi pedido.
Cheio de boça, o governador disse: “Vou dar tudo o que eles pediram”.
Bem, até agora a palavra de Gladson Cameli não foi encarada com muita seriedade pelos adultos.
Há que diga que a sua palavra vale tanto quanto um risco n’água.
Prometer e não cumprir para as crianças é algo grave. Que ele cumpra, mas que seja dentro da legalidade.
Omissos desde o início do ano, os órgãos de controle têm o dever de acompanhar essa história natalina.