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Folha de pagamento de setembro confirma que “exonerados” por Gladson Cameli não tiveram descontos nos salários pelos dias sem trabalhar

Não houve um real de desconto nos salários dos 340 ocupantes de cargos comissionados demitidos, e depois readmitidos, por Gladson Cameli.

O custo dessa brincadeira de criança mimada, que fez as demissões por birra quando foi derrotado em votações de vetos na Assembleia Legislativa, será arcado pelo contribuinte acreano.

Bravateiro, o governador mandou fazer edição extra do Diário Oficial e exonerou 340 pessoas indicadas por deputados estaduais que compõem a sua base no Parlamento.

Alegou que tomou a decisão para adequar as contas do Estado ao que reza a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Uma semana depois, como se nada tivesse acontecido, Cameli revogou a maioria das exonerações, também em edição extra do Diário Oficial.

Nada contra o governador agir como biruta de aeroporto. O problema, porém, é que essas pessoas receberam os seus salários integralmente sem um dia de desconto.

Essa aberração pode ser comprovada no Portal da Transparência do governo do Acre.

E há coisas piores.

Um dos irmãos do líder do governo na Assembleia Legislativa, Gehlen Diniz, chamado Gene Glen Diniz de Andrade, era nomeado como diretor na Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac). Foi exonerado e o seu irmão deputado emplacou a nomeação de outro mano denomindado Geandre Diniz.

O problema é que Gene Glen recebeu integralmente o salário de diretor.

Outro caso semelhante é o do é x-diretor-presidente do Iteracre Ismael Machado, que também recebeu o salário integral.

A folha de pagamento está repleta de casos. A senhora Nara Sandri, esposa do ex-lider José Luiz Tchê, não retornou, mas também não teve desconto salarial pelos dias não trabalhados.

Historicamente, a folha de pagamento do Estado é fechada no dia 10, no máximo no dia 15. É questão de sistema e da burocracia interna para tudo ocorrer dentro do planejado.

o problema é que todos os demitidos já estavam incluídos na folha de pagamento do mês de setembro.

Fazer o processamento para excluir essa turma iria provocar uma grande confusão e poderia prejudicar o recebimento dos salários do conjunto dos servidores públicos.

Esse remendo, porém, não isenta o governador do cometimento do crime de improbidade administrativa.

Parece que Cameli aposta sempre alto na omissão dos órgãos de controle e na capacidade de as pessoas esquecerem o que é importante.

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