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Documentos comprovam esquema com plantões extras no Huerb; beneficiados com o esquema ganham até R$ 9 mil a mais por mês


Pode estar ocorrendo uma farra de plantões pagos, mas não realizados no Hospital de Urgência de Rio Branco (Huerb).

Documentos obtidos pelo Portal do Rosas apontam que a gerente de assistência, médica Fabíola Oliveira de Souza, seria uma das beneficiadas.


Segundo informações repassadas por uma fonte, a profissional tem contrato de 40 horas para ajudar e gerir o Huerb, no quesito assistência ao paciente, desde conseguir médicos para o trabalho até dar condições de trabalho aos profissionais.


Pois bem, ela ganha para isso.

Como servidora deve cumprir suas 40 horas semanais, como todos os outros servidores públicos.

De acordo com a denúncia, a mesma não cumpre a carga horária semanal completa. A falta no trabalho pode ser constatada no Programa de Gestão de Escalas e Plantões (GEP), que confirma as horas trabalhadas dos servidores da saúde.

Além disso, a mesma tem 23 plantões extras lançados no programa.
São plantões extras que, supostamente, ela estaria fazendo na Observação Adulta do Huerb, que estão lançados no programa, autorizados pelo gerente geral, Welber Lima, e encaminhados à Sesacre, para o secretário Alysson Bestene pagar.


Até aí, tudo seguindo o fluxo normal.


As coisas fogem da normalidade no fato de a observação adulta ter duas escalas: a que é enviada à Sesacre, para pagamento, e a que de fato é seguida pelos médicos.

Na segunda escala, se nota vários furos, sem as presenças de todos os profissionais que deveriam estar ali e sem os plantões extras que a gerente declarou fazer.


Nos dia 3 deste mês, era para a profissional estar de plantão pela parte da manhã, mas aparecem apenas duas profissionais.


No mesmo dia, no mesmo horário em que não trabalhou, a médica aparece na GEP encaminhada para pagamento.


A escala do GEP, que enviada para pagamento, é fictícia. A verdadeira, da observação, não tem esses plantões extras da médica.


Ou seja: está declarado que a mesma fez seus plantões extras, mas ela não pisou no trabalho. Essa brincadeira de mau gosto custa quase R$ 9 mil por mês.

O pior para o contribuinte é que pode haver muitos outros casos semelhantes. É uma boa investigação a ser feita pelo Ministério Público Estadual.

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vale a leitura