O governo até tentou.
Chamou deputados para conversar.
Ofereceu vantagens.
Mas ninguém retirou as assinaturas.
Deixaram vazar a nomeação da senhora Ana Cristina da Costa Oliveira, numa CEC-6.
Ela é esposa do deputado Neném Almeida.
Chamaram Fábio Calegário para uma conversa.
Feitas as contas, chegou-se à conclusão de que o preço seria alto demais. Sem contar que poderia causar fissuras na frágil base parlamentar.
O resultado é que o presidente da Assembleia Legislativa, Nicolau Júnior, decidiu instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta pelo petista Daniel Zen.
O pedido de Zen conta com as assinaturas de outros oito deputados.
No contra-ataque, o líder do governo, Pedro Longo, apresentou outro pedindo de CPI, pedindo investigação desde 2016.
Longo participou do governo Tião Viana, como diretor do Detran. Quer investigar o governador que lhe deu a oportunidade de dirigir um dos órgãos mais importantes da administração estadual.
Como vai seguir o regimento interno, Nicolau Júnior deverá determinar, por ordem de prioridade, a CPI proposta pela oposição.