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Auditoria em contratos na Educação é tentativa de livrar o governo de investigação e operação dos órgãos federais

Sem o seu tradicional estardalhaço, o site AC24Horas divulgou que o governador Gladson Cameli determinou auditoria em todos os contratos firmados pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE).

A notícia, por sí só, soa estranha porque a própria Polícia Civil, que tem o governador como chefe, fez operações na SEE, que culminaram com prisões de empresários e servidores.

Este Portal foi responsável por todas as denúncias que deram substâncias para que fossem abertos procedimentos, a fim de apurar as aberrações e ilegalidades.

Os deputados Leo de Brito (federal) e Daniel Zen (estadual), ambos do PT formalizaram denúncias e pediram investigações nos Ministérios Públicos Estadual e Federal.

Se há tantas denúncias e investigações, por que Cameli determinou essa auditoria?

Segundo uma fonte policial, o governador está com medo de que os rolos com a compra de merenda escolar, sacolões e computadores superfaturados cheguem até o seu colo.

E há motivos para isso: quem será que autorizou o então secretário em exercício Márcio Mourão a pagar mais de R$ 10 milhões por computadores que não haviam sido entregues?

Gladson Cameli não age à toa.

Embora as operações na SEE tenham sido desencadeadas pela Polícia Civil, a tendência é que a situação descambe para a alçada federal, com a entrada do Ministério Público Federal e a Polícia Federal nos casos.

Em todos os escândalos que vieram a público até o momento há recursos federais em jogo. Está comprovado que houve malversação do dinheiro público.

Se os órgãos competentes não entrarem em campo, podem ser acusados de prevaricação.

E Gladson Cameli sabe disso.

O ex-padre Mauro Sérgio Ferreira está afastado da função de secretário, mas é certo que ele é o menos pecador na história pecaminosa de corrupção.

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vale a leitura