Imagine a crise no sistema de saúde do Acre sem o Sistema Único de Saúde (SUS). Pense a Educação sem o Fundeb.
No Acre, 95% da população depende do SUS. Esse percentual salta para 99% quando se trata de atendimento de alta complexidade.
A Educação acreana é, majoritariamente, pública. São mais de 160 mil alunos matriculados.
Há municípios que não existe ensino nem rede particular.
É esse futuro sem SUS e Fundeb que o governo federal pretende oferecer ao povo brasileiro.
No Acre, o presidente Jair Bolsonaro teve quase 80% dos votos válidos. Contou com o apoio do major vice e do rapaz Cameli, que o chama de “Bolsonairo”.
“Bolsonairo” pretende metralhar o SUS e o Fundeb,
O fim do SUS e do Fundeb é uma facada nos direitos dos mais humildes garantidos na Constituição de 1988.
Vai dar uma carta branca para os governadores gastarem o dinheiro como bem quiserem, elegendo as prioridades.
Isso faz parte do projeto que o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que levará ao Congresso Nacional para aprovação. Guedes vende o projeto como Pacto Federativo.
Não é verdade. É uma grande fraude. Um orçamento sem vinculações sociais é algo criminoso contra os direitos à Educação e à Saúde.
E Cameli diz: “Eu apoio Bolsonairo”.