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Aleac virou puxadinho do Palácio e perdeu a condição moral e política de ser fiadora de novos pactos, diz Edvaldo Magalhães

Foto: Sérgio Vale

Um dos líderes da oposição na Assembleia Legislativa (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) usou a sua conta no Facebook para se posicionar, se forma dura, sobre os acontecimentos que culminaram com nova votação do Projeto de Lei da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO).

“Não podemos minimizar a gravidade dos acontecimentos desta semana na Aleac”, disse.

Segundo o deputado, quebraram-se acordos, rompeu-se com o pacto feito em torno da redação dos artigos da LDO e, em seguida, com o pacto de derrubada dos vetos.


“Acordo esse sugerido pela própria base com apoio da mesa diretora”.

Por último, disse o parlamentar, rompeu-se com a condução democrática de votação, promoveu-se o desrespeito ao regimento interno e tratorou-se o processo.

“A minha verve democrática não convive com esse tipo de método”, afirma.

Na avaliação do comunista, o Poder Legislativo jogou na lata do lixo algo que foi construído com muito trabalho no primeiro semestre: um polo mediador dos conflitos. Referência da sociedade para suas reivindicações.

“Ao romper com o pacto entre os poderes e instituições, a Assembleia perdeu a condição moral e política de ser fiadora de novos pactos”, sentencia.

Magalhães destaca que credibilidade é algo fundamental na mediação “e esse, ao meu ver, foi o maior prejuízo político que tivemos”.

Edvaldo Magalhães entende que a Aleac virou puxadinho dos desejos malucos dos falcões do Executivo. Dos que querem impor a qualquer custo as suas vontades. Palco daqueles que apostam na política do confronto como forma de prestar contas ao “chefe” dos seus préstimos.

“O conflito é a arma dos intolerantes. Vencem os falcões da base, perde a mediação política”, acrescenta.

No fim da sua postagem, Magalhães adianta que, a partir destes fatos, um novo momento se inicia no parlamento e novas posturas precisam ser adotadas.

“Quando os ditames legais, constitucionais, éticos e morais são corrompidos, é chegada a hora de redirecionar o prumo. Nada será como antes”, finaliza.

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