Há mais de uma semana, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram por confirmar a cassação dos mandatos dos deputados Manoel Marcus (federal) e Juliana Rodrigues (estadual).
Os ministros mantiveram a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE), que cassou os mandatos e anulou os votos obtidos por meio de práticas ilícitas.
A decisão do TSE foi comunicada na mesma semana ao TRE.
Presidente do TRE, a desembargadora Denise Bonfim declarou que determinou a retotalização dos votos para decidir quem irá tomar posse nos lugares dos cassados.
O que pode ser uma tarefa simples, porém, está se mostrando complicado.
Desde a decisão do TSE já se passaram vários dias. É pouco crível que a missão seja tão complexa, haja vista que o resultado oficial da eleição sai poucas horas após o encerramento da votação.
O TRE, que sempre mostrou eficiência nas apurações, certamente não estão tendo dificuldades para fazer a recontagem.
A demora para a corte se pronunciar tem gerado incerteza e apreensão, posto que vários candidatos se consideram donos das vagas, principalmente no âmbito do mandato de deputado federal.
Para colocar fim em toda celeuma e disse-me-disse, o melhor caminho é o TRE usar da sua habitual celeridade e declarar logo quem serão os ocupantes dos mandatos.
É o que se espera da corte.
Tudo é estranho porque o procurador eleitoral que entrou com a ação está cobrando direto uma solução.
“Mesmo que a Justiça esteja com dificuldades técnicas pra retotalizar, já daria pra cassar os mandatos. É uma vergonha mantê-los no mandato”, disse advogado consultado pela reportagem.